Curso de monitores de futebol foi todo gratuito e atletas que moram no interior do Estado virão para a conclusão com despesas pagas pelo Safece (Foto: Safece/Divulgação)
Ao pendurar as chuteiras, muitos jogadores de futebol profissional têm dificuldade de se realocar no mercado. Devido aos treinos, viagens e constantes competições, a grande maioria não consegue investir parte do tempo no aprendizado de outras funções em áreas diferentes, o que diminui bastante as opções de trabalho ao fim da carreira.
Ciente que o esporte é, muitas vezes, a única seara em que esses profissionais têm habilidade, o Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Ceará (Safece), criou um curso de capacitação para monitor esportivo, aplicado em quatro meses, de forma remota, para 60 ex-atletas cearenses ou que encerraram carreira e moram por aqui.
A ideia é aproveitar o que diz no artigo 27 da Lei 6.354, de 2 de setembro de 1976, que permite a ex-atletas profissionais do futebol que tenham exercido a profissão por três anos consecutivos ou cinco alternados possam exercer legalmente a função e monitor de futebol. Isso significa que eles podem trabalhar em escolinhas, projetos sociais e afins, abordando toda a parte técnica (não física), portanto não precisam ter registro de educador físico.
Fonte: O Povo Online