Diretoria de Competições relembra as principais ações realizadas nas últimas duas temporadas para que todas a partidas de futebol no Brasil, da base ao profissional, fossem entregues com segurança e na sua totalidade
Após o término da segunda temporada do futebol brasileiro disputada em meio a pandemia de COVID-19, a Diretoria de Competições da CBF divulgou um balanço com os impactos do Coronavírus nas 21 competições coordenadas pela entidade. Publicado nesta sexta-feira (31), o documento, intitulado O impacto da COVID-19 nas Competições CBF em 2020 e 2021, traz números, estatísticas e também lista as ações realizadas para que a bola pudesse rolar nos gramados do país.
O trabalho da CBF com o protocolo sanitário para a Covid-19 começou já em março de 2020, assim que as competições do futebol brasileiro foram paralisadas. Foram cerca de quatro meses sem partidas, com a realização de seminários com infectologistas, pesquisadores de universidades e 142 médicos de clubes, além dos médicos das seleções principais, adulta e base. O resultado dessa intensa troca de experiências foi a publicação, em junho de 2020, do Guia Médico de Sugestões Protetivas para Retorno às Atividades do Futebol Brasileiro, por parte da Comissão Médica Especial da CBF, e, posteriormente, a elaboração da Diretriz Técnica Operacional para o Retorno do Futebol.
Este trabalho permitiu que as competições coordenadas pela CBF pudessem voltar a ser realizadas com a retomada da Copa do Nordeste, em 22 de julho de 2020, em formato especial na Bahia. Ela foi seguida pelo início dos Campeonatos Brasileiros das Séries A, B, C e D, das categorias de base, do Brasileiro Feminino A-1 e A-2, da Copa do Brasil e das demais competições coordenadas pela CBF.
Ainda em agosto de 2020, foi assinado um acordo entre a CBF, a Federação Nacional dos Atletas Profissionais do Futebol (FENAPAF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) que permitiu ajustes necessários no Calendário de 2020, com consequências no Calendário de 2021. Destaca-se a redução, em caráter excepcional, do intervalo mínimo regulamentar entre partidas de um clube, além da supressão do período de férias e pré-temporada no início do Calendário 2021. Em contrapartida, foi limitado o final da temporada de 2021 de modo a permitir aos atletas e clubes o descanso e preparação para 2022.
Ao longo destas duas temporadas, um dos fatores que permitiu ao futebol brasileiro manter a realização de todas as suas competições foi um protocolo de saúde eficaz. Para se ter uma ideia, só em testes RT-PCR, imprescindíveis para a detecção da COVID-19, foram mais de 230 mil, somando aí as competições coordenadas pela CBF e as Seleções Brasileiras. Mais de 200 clubes estiveram envolvidos neste procedimento, que permitiu a realização de 2.073 jogos só em 2021.
Fonte: CBF